sábado, 28 de janeiro de 2012

Drag Me To Hell.


Depois de A Simple Plan, Sam Raimi, estranhamente, abandonou as lides cinematográficas. Decidiu passar o tempo a fabricar brinquedos, ocupação tão nobre como qualquer outra profissão que seja igualmente nobre, onde, está bom de ver, não entra  a categoria "jornalista televisivo"- contradição em termos. Mas farto da brincadeira, o Sam decidiu voltar ao que gostava, ao que o celebrizou, e ao que os seus fãs reaccionários gostam e muito: filmes do "terror" curtos, tensos, feios, maus e suficientemente apalhaçados (melhor refeição burlesca depois da do Braindead). E bocas de moças virginais atacadas por diversos objectos. Puro gozo. Mas atenção, não é apenas hedonismo descabelado que por aqui há, não não; desta vez, por entre ciganas (racista! não tendes vergonha? vou chamar a Ana Drago!) que deitam bafos demoníacos, também há uma impercePtível agenda sobre a crise financeira desencadeada em 2008. Felizmente, é tão impercePtível que não estraga o deleite deste forrobodó. O 2666 parece ser um muito bom livro. 

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