segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sérgio Santos.

Muitos criticos não gostaram deste filme porque alegaram que a realizadora centrou-se mais na loucura da personagem principal do que na vida politica e pessoal dela. Pessoalmente, estou contra essas pessoas. Penso que a realizadora fez muito bem em ter focado este lado da senhora, as pessoas têm que saber o que se passava naquela cabeça complexa. Têm o direito de ficar a par daquilo que se passava com ela, os seus dramas pessoais, a sua relação com o marido e não tanto a sua vida politica. Meryl Streep merece o óscar, já ganhou dois, foi nomeada uma série de vezes e merece um terceiro, teve neste filme uma excelente interpretação. Gostei muito do filme e confesso que fiquei a gostar mais de Margaret Thatcher. A Dama de Ferro

 Fui ao cinema ver este filme e tinha obrigatoriamente de ir, porque isto é cinema. Este filme é uma verdadeira homenagem ao cinema e à sétima arte. Foi o primeiro filme mudo que vi no cinema e resultou para mim numa excelente experiência de cinema. A realização é um primor, a fotografia é um fator a ter em conta, todas as interpretações estão a cima da média, com destaque para a prestação do cão que acompanha sempre a personagem de Jean Dujardin. Este, por seu turno, é de uma simpatia notável e a jovem Berenice Bejo é uma graça, de tão simples e bem disposta que é. O Artista

Trata-se de um filme bom, mas também não é assim tão mau como o fazem parecer ser. Leonardo DiCaprio tem uma brilhante interpretação, embora não seja a sua melhor, existem filmes em que ele esteve muito melhor. Nota negativa para as caracterizações de DiCaprio e de Hammer, dão uns velhos muito mal feitos. Nota positiva para a caracterização de Naomi Watts, nesta, acertaram, deu uma Helen Gandy envelhecida mais aceitável e credível. A certa altura, Anna Marie Hoover diz : “Prefiro ver um filho morto, do que um filho larilas”, realmente, talvez seja um pouco drástico demais, mas confesso também que os homossexuais homens metem-me muito nojo, não gosto deles. J. Edgar

Gostei das musicas havaianas que iam surgindo ao longo da pelicula, gostei das pequenas partes de comédia, e adorei o desenvolver da atribulada relação pai-filhas entre Matt e as duas filhas, Alexandra e Scottie. Não me importava se este filme ganhasse um ou dois oscars, confesso também que os candidatos este ano são fracos, aliás, este ano vamos assistir a uma das cerimónias mais fracas a nivel de candidatos que há memória. O ator Beau Bridges que eu nunca vi na vida deve ser da familia de Jeff Bridges, pois as semelhanças são incriveis. Os Descendentes

Com “Hugo”, o mestre Martin Scorsese não só obteve assim um dos mais importantes e excelentes filmes de toda a sua carreira, como também conseguiu prestar uma linda homenagem à setima arte e à magia do cinema. Martin Scorsese escolheu um dos melhores atores vivos para encarnar um dos maiores e melhores realizadores de cinema que já existiu : Georges Méliès, falo de Ben Kingsley. Este último interpretou muito bem esse grande mestre e nos facultou um cadinho daquilo que se vivia naquela época, do cinema de Méliès, do seu estúdio improvisado, da sua forma de filmar, dos seus truques em seus filmes, do seu começo de carreira como mágico e mais tarde, nos seus primeiros passos na sétima arte, buscando todas as inspirações aos irmãos Lumiere. Com “Hugo”, descobri como se faziam os efeitos especiais naquela altura, todos os truques para isso, nunca pensei que fosse através do recorte de pequenos pedaços de pelicula e depois colando uma à outra, foi mágico. Os jovens Asa Butterfield e Chloe Grace Moretz são as estrelas de “Hugo”, cada um deu tudo de si para as suas personagens. Quando entramos na sala de cinema para vermos este filme, temos que colocar de lado a lógica das coisas e penetrar abertamente no mundo da magia e da fantasia, só desta forma, tiramos o máximo partido desta experiência e percebemos a essência do filme. Toda a sequência que abre o filme fez-me perguntar como é que aquilo foi filmado, parece que foi feito com uma camara voadora, algo futurista. A fotografia e o som do filme são de uma qualidade extrema, a recriação de época simplesmente fascinante, Scorsese pensou tudinho ao minimo detalhe e o resultado é um dos melhores filmes de 2011. Gostava que ganhasse os óscares, e penso que o seu único rival a sério seja “The Artist”, os outros são apenas filmes razoáveis, não entendo o que “Moneyball” está lá a fazer. “Hugo” é cinema em estado puro, uma verdadeira e poderosa homenagem à sétima arte, aos cinemas e aos filmes, únicos locais onde existem finais felises. Hugo

Gostei muito do filme, a fotografia é magnifica, os efeitos especiais são tão bons que nem damos por eles, a história é o mais comovente possivel (ainda que eu não tenha chorado como em outros filmes) e o ponto mais alto do filme é, sem duvidas, o cavalo. Todos os atores e atrizes intervenientes na pelicula fizeram o trabalho de casa, ou seja, estiveram perfeitos em seus papéis. O realizador conseguiu passar as respectivas mensagens, sendo a mais importante o facto da guerra não servir para nada.  Cavalo de Guerra

Tudo retirado do cinema2000.  

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