sábado, 9 de junho de 2012

Euro 2012: dia 1.



Polónia e Grécia abriram o Europeu de 2012 com um espectacular jogo entre solteiros e casados. Chouriços pelo ar, bola constantemente a saltitar, incapacidade nas trocas do couro: um absoluto assombro. O relvado também parecia ser feito de tijolo, o que muito ajudou à rica pobreza geral. Samaras, ponta de lança dos gregos, deverá formar com Dzeko a pior dupla de avançados da Via Láctea. O visual a George Best caído em desgraça também já teve melhores dias. 

O Zenit, perdão, a Rússia, outrora CCCP (camisola mítica no Euro 88), ganhou 4-1 a um dos seus satélites, mas bem poderia ter ganhou por 14. Kerzakhov, por sua conta, falhou uma meia dúzia de chances. Arshavin, Dzagoev, Shirokov e Zyrianov deram absoluto show de bola, mistura perfumada de inteligência e classe. À priori, à excepção da Espanha e da Alemanha, deverá ser a selecção mais forte. Quanto aos checos, estão a milhas do antigamente, pois dos tempos de ouro só resta Milan Baros, estreante no Euro de 1960. Só não são a pior equipa em prova porque essa está reservada para aquela corja de alcoólicos que este ano vem em dose dupla das ilhas britânicas.

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