sexta-feira, 30 de maio de 2014

algumas coisas

Selecções que Napalm apoiará no Mundial de 2014:






Razões:

-não faço outra cousa desde o Euro-88. Razão histórica, portanto.
-2ºmelhor porno do mundo.
-Petzold, Wenders-até-1984, Modern Talking, Annette Schwartz, Durer, etc.

Prognóstico: no mínimo, meias finais.

Melhores jogadores da bola: Hummels, Lahm, Gotze.





Razões:

-Ozu, Kitano, Miike, Tokyo, Ai Shinozaki, Yakuza (GABÊROOO!), magníficos rituais de conduta quotidiana, belíssimo hino, etc.
-melhor porno do mundo.
-fardas escolares das raparigas.

Prognósticos: no máximo, oitavos-de-final.

Melhores jogadores da bola: Kagawa, Honda, Tsubasa.





Razões:


Prognósticos: no máximo, quartos-de-final.

Melhores jogadores da bola: Howard, Bradley, Dempsey.





Razões:

-país ocidentalizado, industrializado, e com indelével influência cultural e económica dos grandes USA. Em caso de guerra com a outra Coreia, rezaremos por todos os sul-coreanos e iremos batizar-nos, se isso resultar na total aniquilação de Kim Jung Un e seus servos, incluindo o Bernardino Soares. A Rita Rato pode escapar.
-Bong Joon Ho deitado, Bong Joon Ho sentado, Bong Joon Ho a beber caipirinha, Bong Joon Ho a ser mamado, Bong Joon Ho a ler Robert Walser, etc.

Prognósticos: no máximo, oitavos-de-final.

Melhores jogadores da bola: Hong, Bong, Dong.

Selecções que Napalm quererá ver o mais rapidamente expulsas do Mundial-2014:







Selecção que Napalm tem pena de não estar no Mundial-2014:













domingo, 25 de maio de 2014

aviso

Para os incautos e curiosos que por aqui passam à procura de grunhidos sobre filmes ou para outros que, segundo o sitemeter, buscam por "mulher dá rata a malfeitor", a gerência faz notar que no próximo mês e meio este blogo (pelo menos uma metade dele...) irá apenas arrotar escritos sobre um determinado assunto:


Já estamos em plena campanha de morte cerebral.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

este blogo defende o "american way of life"


A segunda visão reforça o absoluto esplendor da primeira hora, mitiga os danos colaterais do ménage à trois que se segue, e volta a criar assombros de espirito nos minutos finais. A ligeira desilusão terá a ver com expetativas talvez um pouco elavadas: esperava-se, com toda a sinceridade, "o melhor filme de todos os tempos". Magnífico, mas sem exageros de quem começa o dia a beber absinto ás colheradas:

The visual and thematic palette immediately brings to mind Michael Cimino’s once-maligned Heaven’s Gate—except that The Immigrant accomplishes more in two hours than Heaven’s Gate did in nearly four.

paraíso perdido


La Faute de L'Abbé Mouret, obra tardia de Franju, e harmonia quase perfeita de lama, caminhos de porcos, igrejas imundas, frades misóginos e mulheres pecadoras com zooms "de época". Abandonada a languidez dos travellings, é altura de mergulhar e chafurdar com grande brilhantismo na intempérie dos zooms, coadunação exemplar para tanta sujidade. Zola bateria palmas, por entre um copo de tinto e uma carcaça de pão em cima de uma mesa de madeira numa taberna a pingar merda.

a obra-prima do homem




um post de alguma indignação

Assayas, agarra no teu "Maio de 68", junta-o ao do Bertolucci, agarrem numa pá, façam um buraco, enfiem lá para dentro os vossos "Maio de 68", e tapem-no com cal. Puta que vos pariu mais o vosso "romantismo" balofo, "idealismo" de pitedo pré-menstruado, "amour fou" e derivados .






domingo, 11 de maio de 2014

acabou a bola


revisionismo histórico


Big Bang>nascimento das estrelas>Sistema Solar>formação da Terra>descoberta do fogo>invenção da roda>início da terceira parte do The Sound and the Fury>Everytime, da Britney> nascimento de Gene Tierney>os primeiros oito minutos da Comédia de Deus>as almoçaradas em Liberdade ou Morte, de Kazantzákis>o cu da Diana Chaves>carapaus fritos>ArgentinavsRoménia, 1994>possível descoberta da cura para a SIDA>murmúrios entre Cipião e Braganza>THE PHANTOM CARRIAGE.

!


Há já muito tempo que este blogo não tem uma foto de bebida


George Raft em Nob Hill, esplêndido mostruário do "filme de estúdio", com Hathaway aos comandos.

Mais Nob Hill:


Paris s'en va, de Rivette


A Bulle Ogier era bastante atraente e a Pascale Ogier não o era tanto.

foda à discrição


Un partie de plaisir, colheita chabroliana de 1975, é cinema burguês calibrado no ponto máximo das suas possibilidades. Claude, como se sabe, seria capaz de fazer um filme apenas com uma batata e uma pedra, desde que ambas pertencessem a classes diferentes, e em Un partie de plaisir é luta de classes com respectivos anexos de luta conjugal, luta cultural, e luta comensal, na ressaca da "libertação sexual", "Maio de 68", "emancipação feminina", e demais baguetes sociológicas. Sabendo do que nós gostamos, Chabrol e argumentista/actor Paul Gegauf vão lentamente estabelecendo pontos de tensão, que culminam numa das mais belas e fascinantes manifestações de poder masculinas já vistas na "magia do cinema", e que envolvem uma língua e uma outra parte do corpo humano; jogos de massacre de alto gabarito, e isto deve ser o mais próximo da versão hardcore de um qualquer conto moral Rohmeriano. O Rosenbaum escreve que Un partie de plaisir é um dos mais "feios" filmes do Chabrol, mas que por isso mesmo mantém um grande fascínio. Isto traz a liça os escritos do próprio Jonathan, irritantes até à medula, mas de enorme fascínio caganeiro. Aconselhamos também este filme ao Ozon, para ver se mete alguma pincelada de perversidade no seu cinema, já que dispensamos a anemia dos seus últimos trabalhos, como o último e soporífero Pitinha & Putinha.

todos a divertirem-se e eu aqui a dar no duro


Jasmine Trinca, Miele

Bastava uma em cada esquina.

mãe fordiana


Pozitia Copilului é um dos filmes que merece amplamente as designações de "filme de argumento" ou/e "filme de actores", pois os seus méritos derivam exclusivamente dessas matérias, e não da total inépcia motora do realizador e do seu possivelmente embriagado editor (já acontecia o mesmo no último romeno que vi por aqui, o Beyond the Hills, embora tenha gostado bem mais deste Pozitia...): desde roturas de eixo sem propósito até à demente e cada vez mais ridícula "câmara-parkinson", é um formal festival de como arruinar um filme. Daí a aclamação fogueteira que se tem de fazer dos actores e do argumento de Razvan Radulesco e do próprio Calin Petzer Netzer, que parece rapaz mais dado a letras que à arte do visual. É um permanente duelo entre a subtileza da "estória" e a precisão dos jogos corporais dos actores e o camião carregado de cimento e a deitar fumo e a roncar que é o Petzer a dar ordens ao seu director de fotografia. Trabalho visual é coisa que só aparece num dos últimos planos, o que demonstra a enorme preguiça de Calin, coisa que compreendemos, pois eu faria muito pior. A registar, também, são os permanentes planos da luminosa Luminita Gheorghiu a fumar, lembrando-me o porquê de ter abandonado a por agora absurda ideia de deixar de fumar.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Vendo. Mail.

The Plot Against America + The Dying Animal, Philip Roth - 5€

Bilhar às Nove e Meia, Heinrich Böll - 7.50€

Jakob Von Gunten, Robert Walser - 7.50€

Pequeno Grande Homem, Thomas Berger - 7.50€

Generation A + Hey Nostradamus, Douglas Coupland – 5€

História e Crítica da Comunicação, Francisco Rui Cádima – 5€

Guía Critica del Cine Cubano de Ficción, Juan António García Borrallo – 5€

O Professor Sentado, Carlos Ceia (livro esgotado) – 5€

Balthus – Time Suspended (Paintings and Drawings 1932-1962) – 25€

O Falecido Mattia Pascal, Luigi Pirandello - 7.50€

O Jogo Sério, Hjalmar Söderberg - 7.50€