segunda-feira, 19 de maio de 2014

paraíso perdido


La Faute de L'Abbé Mouret, obra tardia de Franju, e harmonia quase perfeita de lama, caminhos de porcos, igrejas imundas, frades misóginos e mulheres pecadoras com zooms "de época". Abandonada a languidez dos travellings, é altura de mergulhar e chafurdar com grande brilhantismo na intempérie dos zooms, coadunação exemplar para tanta sujidade. Zola bateria palmas, por entre um copo de tinto e uma carcaça de pão em cima de uma mesa de madeira numa taberna a pingar merda.