sábado, 29 de novembro de 2014

avé, avé, avé Rossellini, avé, avé...


São rarissimos os casos em que ver um filme (mesmo as obras-primas que tanto gostamos) não provoque um ajeitar-se melhor na cadeira, um músculo para aqui ou para acolá, uma tossita, um macaco tirado do nariz, um ajeitar de colhões, um fungar, uma bufa. Petrificação total. Fluxo neurológico como já não víamos desde uma foda dada em 2004, salvo erro, ali para os lados de Palmela. Estado de graça. O maior filme-ritual de todos os tempos. A maior cena de comida de todos os tempos (c'est un question de pouvoir!). Encher o enquadramento de personagens e de diálogos e permanecer uma unidade e um silêncio. E depois o Nolan tem os seus filmes todos no top 20 do imdb. Comprei frango assado, hoje.