quinta-feira, 24 de novembro de 2016

GoPro caralho

Quando o Skolimowski usa a GoPro sem critério discernível algum em 11 minut (filmezeco de terceira categoria), está a querer assumir o quê? Hipóteses:

1) "O filme é, mais do que um thriller sobre a relação aleatória entre causa-efeito em determinado contexto geográfico e temporal, uma investigação sobre a interconectividade tecnológica que a todos nos assalta nos dias de hoje. Já se fizeram duzentos filmes sobre isso? Passa a duzentos e um"

2) "Descobri esta coisa da GoPro e achei piada"

3) "É pura publicidade invertida! Serve para demonstrar como GoPro e cinema não combinam!"

4) "Não fui eu! Foi o editor que colocou lá essa coisa! Críticas injustas!"

5) "Em que parte do filme é que isso está? Já agora, que porra é isso de GoPro?"

6) "E quando eu tive quase a apalpar as mamas da Scarlett Johansson no The Avengers? Bons tempos..."

O Lang disse que o Cinemascope só servia para filmar serpentes e caixões. As GoPro só servem para captar o fôlego de pessoas com problemas de hiperactividade. 

No entanto, é em 11 minut que vimos um dos grandes assombros cinematográficos de 2016: